Desejo que este espaço seja um local que você tenha prazer de participar, e que nossas trocas intelectuais, culturais, emocionais e espirituais resultem em acréscimo para todos nós.  A intenção deste blog também é de publicar algum artigo que você tenha produzido, para que todos aprendamos sobre os mais diversos temas. Enfim, que este seja um local
aconchegante para você.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

UM DIA MUITO ESPECIAL DE ANIVERSÁRIO

"Este é o dia que fez o Senhor ; regozijemo-nos e alegremo-nos nele."
(Salmo 118:24)

Arthur, meu dileto sobrinho, nasceu há 10 anos, no dia 16 do segundo mês
do calendário. Era, como agora, completamente ensolarado aquele dia.
O sol brilhante irradia luz e calor, e isso mesmo define nosso "Tutui".
Seu sorriso brilha, o abraço é caloroso, e seu olhar é
completamente expressivo na alegria e no afeto.
Arthur, valente guerreiro, vivendo personagens e fantasias de tantas estórias,
compartilhou comigo as lutas vitoriosas com espadas, e eu, batizada por ele de
"A Dama da Noite" e tantos outros nomes memoráveis, fui agraciada
com outra infância (adulta) feliz!
Obrigada pela casinha na árvore, e por afastares bravamente os perigosos
dragões !! Te amo muito!!
Tenho certeza, querido, e oro por isso, que continuarás tendo uma vida feliz!
Com amor,
tia Re

Obs: O beijo pela data te dei no aniversário, mas eu desejei publicar aqui,
para ti, esta homenagem

Regina Fabrício

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Comercial Nota 1000

A vida passa rápido, a gente sabe disso.

Então,que diferença podemos fazer no dia a dia na vida dos outros e na nossa própria?

Um outro texto nos remete a "Frear a Agenda Descontrolada". É um bom começo.

"Sinceridade.Transparência.Perseverança.Profissionalismo.

Valorizar o fundamental.Contabilizar boas relações.Investir na alma. Preservar recursos. Profissionalismo.Marketing do amor.Estocar sorrisos.Beijar seus amores, dizer-lhes que os ama. Cultivar Deus. Agradecer."

Este comercial refere parte do que é fundamental e essas são algumas das atitudes que podemos adotar para tornar este mundo um pouco mais sensível e de fato humano.Viver como "feito à imagem e semelhança de Deus", como era na origem, revestindo-se do "novo homem".

Regina Fabrício

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

A VIAGEM

Mário Nitsche é um estimado amigo de longa data.
Autor de livros "AMOR MAIOR" e "O DESCANSO DO HOMEM",
considero-o um talentoso escritor por natureza. A produção
é rica, as palavras fluem belas, o conto tem magia própria.
Como já foi dito dele: "parece que já nasceu escrevendo..."
É, portanto, uma honra para mim publicar " A Viagem"
no Condado da Esperança.
Regina Fabrício

A VIAGEM






No dia 29 de dezembro de 2.009 saímos.

E fomos.

Egito.

Uma maravilha fincada no deserto, nordeste da África e vitalizada por um outro encanto chamado Nilo. O Nilo é bonito e tem personalidade forte.

Ele fala... ele vive!

Há uns 8.000 anos o Nilo começou a se esculpir em sua forma definitiva. Uma gigantesca serpente saindo do coração da África, correndo paralela ao Mar Vermelho e passando com elegância num bonito delta para o Mar Mediterrâneo.

E um povo impressionante, os antigos egípcios há uns 4.000 anos AC aprenderam a usar as águas das cheias do Nilo e o Sol e em milhares de quilômetros às margens do Nilo coordenaram um magnífico trabalho agrícola! O deserto floresceu em trigo. O Egito ficou poderoso. Os antigos diziam que “quem bebe da água do Nilo sempre volta”. Desnecessário. O Nilo é um estado de espírito. Você chega lá e daí ele fica com você por onde você for.

O Egito é uma experiência de vida.

O fascinante é que a vida a morte e a história passeiam de mãos dadas pelas cidades e sentam-se para conversar nos monumentos e areias do Saara. Há no Egito uma religiosidade sólida tipo grande pergunta que se impregna na gente. Passeando por um templo ou andando pela rua se você vir a morte caminhando ao seu lado, não ligue. Ela não é tão feia assim e anda triste com a discriminação descabida feita à ela que durante tantos e tantos milhares de anos têm cumprido sua função com esmero e amor. Pobrezinha! Dá dó de ver.

No oposto das religiões orientais em sua maioria, os egípcios criam e crêem no indivíduo criado e quando ele morre sua alma não se dilui no todo e sim continua e fica passeando, zanzando por lugares impressionantes em muitas dimensões e um dia com saudades do corpo dentro do qual foi esculpida, volta. Mas para reconhecer o velho casulo onde viveu, amou e aprendeu tanto, o corpo deve estar preparado! Nas urnas com aquela ortografia tão bonita está a história do moço! Onde nasceu; coisas que gostou. Atos, religião, função na sociedade, o nome do cachorrinho de estimação, o time... e tudo que é essencial. Daí ela, a alma aventureira, volta, olha e vê: “Ah, esse sou eu, pô!” A arte de embalsamar corpos para a volta da alma chegou a máximo no Egito. Demorava setenta dias na Casa da Morte. O único problema na CM é que era uma instituição do governo e gerida por sacerdotes! Imagine...

E todos os extintos levavam alguma coisa consigo... Os mais ricos o exuberante: jóias, carros, brinquedos e muitos e muitos dólares. Os pobres, para variar, muito menos... Davam graças a Amon por serem embalsamados (depois de pagar a vida inteira por isso) e levarem escondido um pequeno escaravelho para dar sorte e olha lá!

Havia cerveja na maioria dos túmulos e eles criam que a tomariam na Terra do Poente. Uma eternidade com uma cerveja que não faça mal, não dê porre e nem engorde! Indescritível...

Existe no Egito uma imensa pergunta: A ETERNIDADE! Ela não é questionada de um modo geral... a dúvida é se com tudo o que se pode fazer a gente salta para lá e vive no eterno. Os Egípcios não valorizam a morte e sim pensam na eternidade e RESSUREIÇÃO!

Uma gravura fantástica é a versão egípcia do Juízo Final de Michelangelo. Uma balança e num dos pratos coloca-se o coração da pessoa. No outro uma pena. Se o coração do cara estiver pesado de iras, remorsos, raivas, apunhalamento de amigos pelas costas, amor ao poder e outros, a pena sobe, o coração é devorado e a alma se perde no mundo da morte. Se o coração estiver leve e houver equilíbrio com a pena ele passa para a ressurreição junto com Osíris.

É... um coração leve é bom em qualquer cultura do mundo. E para a saúde também.

Grandes guerreiros estrangeiros passaram, lutaram viveram e alguns morreram no Egito.

A Babilônia invadiu o Egito. Mas foi vencida por Alexandre o Magno que foi lá e encarou os babilônios. Alexandre foi entronizado Faraó e virou um deus no Egito! Ele gostou muito e como já era o magno... imagine depois.

O Egito quase foi tomado pelos Hititas um povo feroz que tinha um só deus, “o” tempestade e achava que o sol era feminino... Você já pensou no sol sendo uma mulher? Não! Eles sim. Quem sabe se eram tão brabos assim por isso. Uma mulher pode ter o brilho do sol o que a deixa mais bonita... Mas nunca ser “o” sol. O que é isso meu Deus... Os hititas não estavam com nada. (1)O Egito foi salvo por Horemheb numa série de batalhas magníficas.

Muitos e muitos outros. Sem esquecer dos romanos no ocaso do Egito antigo.

Mais modernamente Napoleão discursou - tendo as pirâmides às suas costas - para suas tropas cansadas e loucas para voltar a França e comer baguetes com um bom vinho. Bom mesmo!

Alemães e ingleses mediram forças no Egito na Segunda Guerra e quase morreram e muitos morreram (também) do calor do deserto dentro dos tanques.

Quem serão os próximos?

E o Egito continua lindo e misterioso.

Nosso guia, um egípcio simpático que fala um portunhol quase perfeito foi ótimo. Ele passava a mão carinhosamente pelos desenhos, esculturas e hieróglifos e contava histórias e mais histórias! Nos chamava de “família”, pedia atenção e contava... contava. Quatro dias convivemos. Dei a ele um exemplar do AMOR MAIOR autografado e vamos ver se continuamos a viagem por e-mails agora que um pouco do Nilo está aqui.

Três dias navegamos pelo Nilo. Sublime. Lindos pores do sol e grandes papos na cobertura do barco sobre tudo e mais um pouco e a vida. Magia. Viajamos pelo Nilo de Assuan a Luxor. Luxor? Não, para mim é Tebas! Eterna Tebas. Passeamos pela Avenida dos Carneiros por onde Horemheb e Sinuhe o egípcio caminharam preocupados sobre onde tudo iria parar com a idéia maluca do Faraó Aknaton da existência de um só Deus e um mundo onde todos seriam iguais perante Ele... Que coisa!

Faltou um cafézinho na Avenida dos Carneiros, mas nada pode ser perfeito.

De Luxor fomos a Paris. Uma outra história.

P.S. (1)- Os hititas também tinham muito medo de olhar a lua! Ela só deveria ser contemplada de vez em quando por pessoas poderosas e de preferência não por muito tempo. Eles não eram românticos!

O CRISTÃO NO MUNDO

Sabemos que não somos do mundo, mas estamos nele, não é mesmo?

O ser humano é um ser social, e isso traz implicações sociais para a igreja de Cristo. Embora a igreja seja chamada do mundo para formar um povo santo para o Senhor, ela não é arrancada do mundo nem trasladada para o céu no momento de seu chamado eficaz, mas continua vivendo neste mundo e precisa se relacionar com ele, caso contrário não conseguirá cumprir a sua função de sal e luz.

Mas qual é a relação que a igreja deve ter com o mundo? Quais são os deveres sociais da igreja e o que isso tem a ver com cada cristão, individualmente, e com o corpo de Cristo, como um todo?
A compreensão deste tema é fundamental para que possamos estabelecer claramente a diferença entre Igreja e Gueto.

A igreja está no mundo e precisa testemunhar ao mundo de maneira clara e impactante, demonstrando vivamente o amor de Cristo e mostrando ao mundo e a cada pessoa a sua total dignidade, que só é encontrada em Cristo.

O gueto é um grupo fechado que só se preocupa com seus próprios interesses e com a manutenção de sua subcultura e que, por isso mesmo, não tem nenhuma influência social fora de si mesmo. Fomos chamados para ser igreja do Senhor, e isso nos impõe claras responsabilidades sociais.

A primeira coisa que se deve dizer, ao abordarmos o tema da relação entre a igreja e o mundo sem Deus, é que a nossa missão é proclamar ao mundo o evangelho de Cristo.

A igreja é proclamadora da verdade, a Bíblia não apresenta qualquer outra maneira de salvação para o ser humano a não ser mediante a fé em Cristo, e a igreja é responsável por fazer essa proclamação com fidelidade.

O primeiro aspecto que deve ser abordado é a ética social que a Escritura requer da igreja. A conduta cristã deve ser pautada pelo amor não só quando se refere à relação dos crentes entre si, mas também quando se refere à relação dos crentes com aqueles que não pertencem à igreja cristã. Manter uma boa relação com os crentes e uma relação ruim com os incrédulos não é a postura da igreja cristã, mas a postura de um gueto vaidoso que não consegue enxergar nada além de si mesmo, muito embora a Bíblia tenha claros ensinamentos a esse respeito.

O apóstolo Paulo ensina aos crentes de Tessalônica que a conduta deles para com os de fora deveria ser digna.(1Ts 4:11,12)

A responsabilidade do cristão para com os seus - Prover para si mesmo

É importante que cada um de nós cultive o amor-próprio (Ef 5.29). No entanto, esse amor-próprio deve ser moderdo. Ele deve ser suficiente para nos levar a trabalhar para que possamos suprir as nossas necessidades básicas com dignidade. Isso significa que ficar desocupado, sem se preocupar com os estudos ou em arrumar emprego não é um bom testemunho. Abrir mão de sua responsabilidade de trabalhar para ganhar o próprio sustento não é uma atitude cristã.

Prover para a própria família

Nem todas as pessoas estão capacitadas para prover para si mesmas, como acontece com as crianças e muitos enfermos e idosos. Nesse caso, o cristão tem a responsabilidade de prover por elas. O apóstolo Paulo diz a Timóteo que "se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que a o descrente" (1 Tm 5.8). Isso significa que a responsabilidade primária pelos pobres e pelos que não são capazes de ganhar o próprio sustento é da família. Aliás, como esse é um dever cristão, deve ser feito com dedicação e dignidade.

Prover para outros cristãos

Há pessoas que querem e tentam, mas não conseguem suprir para si e para seus familiares. Quando isso acontecer a um cristão, temos a responsabilidade de socorrê-los de maneira eficaz. Paulo fala sobre isso (Gálatas 6.10) e ele mesmo se empenhou pessoalmente em levantar, entre as igrejas , uma oferta especial para os crentes pobres da Judéia (Rm 15.26; 1 Co 16.1-4). João chega a perguntar: "Aquele que possuir recursos deste mundo, e vir seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?" (1 Jo 3.17). Tiago também indaga: "Se um irmão ou irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós, sem, contudo, lhes dar o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?" (Tg 2.15,16).

A responsabilidade do cristão para com todos

A igreja cristã tem responsabilidade de socorrer não somente os pobres que são crentes (embora deva começar por eles), mas também aqueles que não pertencem à igreja cristã. Este ensino permeia toda a Escritura, começando pelo AT, onde o Senhor revela várias vezes e de vários modos a sua vontade de que os pobres sejam socorridos em suas necessidades.

A lei de Moisés ordenava que os cantos das plantações não deviam ser colhidos e as espigas que caíssem no chão não deviam ser recolhidas. O fruto da terra devia ser deixado para os pobres, que podiam pegar livremente, para o seu sustento, as espigas que ficavam perto da cerca, sem que isso constituísse roubo (Lv 19.9,10).

Uma promessa de bênção é feita àqueles que socorrem os necessitados: "Quem se compadece do pobre ao Senhor empresta, e este lhe paga o seu benefício" (Pv 19.17), e este paga o seu benefício" (Pv 19.17), e também uma promessa de bem-aventurança: "Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal" (Sl 41.1).

No NT Jesus ensina: "Ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém tu a receberás na ressurreição dos justos" (Lc 14.13,14). O cuidado dos pobres, segundo Jesus, produz galardão, que ele chama de "tesouros no céu" (Mt 6.19-21). Os Evangelhos são repletos de demonstrações do amor de Jesus pelos pobres, enfermos, cegos e coxos, a tal ponto de eu não precisar enumerá-las aqui.Pesquise e cite você mesmo pelo menos umas dez ocorrências desse tipo.

Por outro lado, aqueles que oprimiam o pobre receberam promessas de juízo divino: "Ai dos que decretam leis injustas,dos que escrevem leis de opressão, para negarem justiça aos pobres, para arrebatarem o direito aos aflitos do meu povo, a fim de despojarem as viúvas e roubarem os órfãos" (Is 10.1,2). Amós também adverte: "Ouvi isto, vós que tendes gana contra o necessitado e destruís os miseráveis da terra...Jurou o Senhor pela glória de Jacó: Eu não me esquecerei de todas as suas obras, para sempre!" (Am 8.4,7).

O crentes, portanto, tem a obrigação de socorrer os pobres em suas necessidades, sabendo que, ao fazer isso, está fazendo não só aos pobres, mas ao próprio Cristo: "Tive fome, e me destes de comer;tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me...Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes" (Mt 25.35-40).

A Igreja, A Poluição e o Meio Ambiente

A igreja tem responsabilidade na preservação da natureza. Essa responsabilidade foi dada pelo próprio Deus que, depois de terminar a obra da criação da natureza e declarar que tudo era muito bom (Gn 1.31), colocou o homem no jardim para "o cultivar e guardar" (Gn 2.15). Portanto, de acordo com o relato bíblico, que é a nossa única regra de fé e prática, a igreja tem o dever de preservar a criação e peca quando deixa de cumprir o mandato cultural.

Aliás, somos ensinados, na Escritura, que a natureza reflete a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras das suas mãos" (Sl 19.1); e ainda: "Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem que o visites? Fizeste-o, no entanto, um pouco menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste" (Sl 8.3-5).

Diante do que dito, portanto, percebemos que a poluição e a degradação ambiental devem ser combatidas pela igreja de Cristo porque elas:

* Destroem a criação de Deus, que deve ser preservada e tratada.
* Mancham a manifestação da glória, da sabedoria e do poder de Deus, que se revelam por meio da obra da criação.

Portanto, a igreja tem o dever de levantar a sua voz para impedir, por todos os os meios legais de que dispõe, a destruição das florestas, a contaminação dos rios e nasentes,mares, a poluição de ar e todos os outros temas envolvidos na preservação da natureza. É realmente lamentável vermos que organizações que nada tem a ver com igreja se levantam todos os dias em favor da preservação da natureza, enquanto a igreja, que tem essa responsabilidade, fica calada. Essa omissão é pecaminosa.

Quando se fala em poluição, logo pensamos na poluição pública, mas há um outro tipo de poluição que também precisa ser evitado: a poluição particular. Um quintal cheio de lixo é um tipo de desleixo pelo jardim que nos foi confiado.

A poluição e a degradação ambiental sempre são pecado porque destroem e contaminam a boa criação de Deus. A igreja precisa urgentemente assumir a vanguarda de projetos de reciclagem, saneamento e preservação de florestas e reservas. Não podemos esperar que os seres vivos morram para tomarmos essa iniciativa.

Artigo 225. Da Constituição Federal "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

Acorda igreja de Jesus. Pelo fato de estarmos no mundo e termos a responsabiliddae de salgá-lo e iluminá-lo, temos profundas responsabilidades sociais a cumprir. Muito embora o Estado tenha também suas obrigações no cuidado dos pobres, a igreja não pode despejar nos ombros das autoridades civis uma responsabilidade que lhe foi dada por Deus.

Tratei apenas de três áreas de interesse contemporâneo sobre as quais temos responsabilidades sociais.Existem muitas outras, e a igreja precisa agir e rápidamente de maneira tal que ela possa testemunhar de modo vivo e eficaz do amor e da graça de Jesus Cristo.

Ensine aos seus filhos, amigos e aos crentes da sua igreja a importãncia da preservação da natureza e explique o que isso tem a ver com Deus e com a igreja. Estenda a mão aos necessitados de sua igreja. Se você tem algum funcionário a seu serviço, registre-o e lhe pague um salário justo. Zele pela fidelidade de seu testemunho cristão diante de Deus e da sociedade.

Artigo 7o. Da CF/88: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

Inciso VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo"...

A verdadeira contradição que cristãos e igrejas podem, e em muitos casos estão vivendo, é a contradição entre o que se crê e o que se vive. Se fizermos uma pesquisa entre os evangélicos do Brasil, perguntando sobre o que acham da miséria todos responderão que são radicalmente contrários a ela, e que isso só acontece por causa do pecado humano. Porém, se olharmos para as igrejas evangélicas do nosso país, percebemos que nelas também são reproduzidos os mesmos quadros de miséria e de opressão social.

Generosidade gera generosidade

Ao longo do capítulo 9, Paulo aponta para esse fator multiplicador que a generosidade pode trazer ao afirmar que : "a dedicação deles motivou a muitos" (2 Co 9.2). Por isso temos que nos dedicar desde já à prática da generosidade em nome da igualdade. Se começarmos, muitas outras virão. Façamos o seguinte: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração: não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama aos que dá com alegria" (2Co 9.7).

Nenhum acúmulo é justificado diante da graça de Deus, se outros passam por necessidade.
"Enquanto não levantarmos o último que estiver caído, todos nós estaremos no chão" (H.C.Lacerda)


Fontes da pesquisa: Revista do Educador Cristão - No 46 (2004) -Págs: 21 a 24. Juerp
Bíblia Sagrada -Revista e atualizada (Almeida)
Revista Compromisso - 4o trimestre de 2004 - EBD 11(12 de dezembro) - A visão do serviço social - Págs 43 a 45.Juerp
Constituição Federal/88

Ir.Elizabeth Moraes